quinta-feira, 23 de setembro de 2010

O poeta pára, para respirar, e amar

pudesse eu ser outro,
quisesse eu ser outro, porque querer é poder.
e eu, eu nao quero.
A maior pergunta, é: para quê?

para quê viver?
outros faram a pergunta que sera sua oposta, para quê perguntar?
Talvez a estes viver nao lhe traga o esforço.
E me dirão num suspiro fresco, "porque não?"
"porque não?" é a simples oposiçao, mas a razão esta no mais simples,
e simples sera o nada, (o nao), o nao viver,
afinal para quê?

"O poeta pára, para respirar, e amar"

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Que dificil que é ter-te apenas sonhado


que dificil que é ter-te sonhado
apenas, a minha ideia é q te criou
e te deixou sozinha, no meu pensamento.
Sem uma fotografia de um sorriso teu
daquele momento que assim seria sempre Meu
claro, sorrido de um beijo que nao existe.

Tenho pena de ti meu Amor,
pena por nunca teres existido
como existo, poderes respirar
e sentir o verbo "amar".
Dares um sentido á tua vida,
e poder se-lo e senti-lo
e assim ter saida. Fazendo parte
da minha vida.

à uma saida do sonho que eu preciso,
talvez outro beijo, outro sorriso.
Matar-me outra vez com desejo, fortemente
ideia de evasao, e com o coraçao matar
outra vez a emoção pelo 12º piso.

Cair em ti amor, sentir todo o teu calor
a tua crença, criaste em mim como uma doença
que és! que de pobre tom vives apenas na ideia.


"beijo do baton vermelho"

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Sonhado baton vermelho


Sonhado baton vermelho

baton vermelo, cheiros doces
cores acção e emoção, "on"!
Ai cada beijo que demos
na mesa, da escola, do teatro
do Club, dos bem amados
nós sempre o fomos.

O nosso lar era todo rosa
era tudo para alem de só
amor, rasgado em cor, clemente
entrada para um céu donde eu nunca,
nunca saí, vivi no sonho.
Fui personagem principal no erredo
onde tanto prazer ataca com medo.

Sempre soube, se forte fosse
fraco seria ao ficar só, de bela princesa
que me aquece cada sonho, em vermelho
primeira cena do beijo, é só assim
que o vejo, á entrada te espera
uma rosa, na cabeceira de madeira
por cada toque que nao me deixa a ideia,
respirar cheiros de beijos fortes,
se pelo menos ao acordar dos sonhos
não fosses tao "cortes", Mas num retrato
retro eu os ponhos, cada imagem minha.

O que a ideia me fazia, fazendo me perde-la
todo o juizo que a nobreza deve ter contigo,
daqueles abraço e beijo contido, um "adeus"
que por mim não foi merecido, em tons de Creme
Não acordasse eu no vazio, como um Verme.

Passeavas-te tu, nesse teu carro que continua
na ideia, como continuação dos teus cheiros,
Como se depois do desejo, encostavas os ceios
com uma nobreza verdejante, como eu gosto
de ser teu amante, nobre continuação de mim
Se pelo menos não fosse tao vermelho assim.

"beijo do baton vermelho"

apaixonado pelo sonho


acho que estou apaixonado,
nobreza de mim que desconheço,
estou tão d´amor abandonado
doente, drogado e especialmente
sem a minha droga de razao que certamente
me deixaria feliz e agora me roga
uma pedra dentro do meu ser,
pesada pesada até deixar de querer.


Ando tão perdido, levei tanta porrada,
tive agora de sonhar contigo.
Ando cansado sentido, preciso um ombro de cada
amigo, inimigo para descançar deste sonho antigo.

Uma pequena sereia, flor sem jardim
que me espera na areia, um beijo só de mim.
Um mistico beijo que todo eu sonho,
e por ele em bicos de pés, me ponho,
para voltar o sol in-media-rés, para o sonho.

O sonho orienta o viver, caminha caminhando
até de veras Ser, grande e criado.
Um fruto desde sempre preparado.
Mas se sempre este sonho for aquele beijo,
nunca ou tarde saberei se fico em desejo.

Que pelo menos valha a pena, espero eu
Nunca vale a pena, (acho eu)
se o pensar custar mais que o andar.

"epocas rosa de chocolate"

quarta-feira, 16 de junho de 2010

A Morte que caminha em Ombros


perferia tar a morrer,
porque já nao me percebo,
já nao me existo

tu criaste em mim toda a diverção.
"Criaste"! Maldito passado que já soubes-te
arrastar a perfeição, e sobeste querer-la perder.
pelo desejo de nada desejar,
pela vontade de não querer
mem existir mais, nem respirar mais

Crias uma doce morte, um abafar suave do ego,
Matar do ser, sendo ele um pobre cobarde
que escolheu horas e dias de morte lenta,
Em vez de um final nobre,com consciencia e com funeral.
Antes eu fosse parvo, e me asficiasse na decisão,
tomando-a vezes sem conta até parar o coração,
com a droga pulvorosa cortava a vida,
caminhava em ombros, e se tu me visses pessoa querida.

Ia caminhando sereno, morto.
Não haveria descoforto, a eternidade encontrava-se no encontro.
OS bichos nasciam em mim, tudo isto revolução.
Um salto deste nojento presente calmo, cheio de maneiras
que mais nimguem consegue respeitar.
Sem modos e maneiras, inteligencia e eloquencia,
nem da faca peço clemencia.

"epocas de Caminhos em Ombros"

domingo, 13 de junho de 2010

No mundo que eu vivo

No mundo que eu vivo
nimguem está bem,
sobreviver é um acto creativo
tornado humanamente
desumano sendo crente,
insuportavel sendo gente.

Esperemos todos pelo
futuro? que nem temos
como imaginar,
ou ver ao sombrio espelho,
por isso mais cantar e dançar
Que se viva de novo a velho,
sempre a andar.


\Dias de nuvens

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Na nossa cadeira na casa de Campo.


\Na nossa cadeira na casa de Campo.

Olá existencia minha,
que assutador que fica adormecer
o repousar dos dias, sem ti.
Espero-te junto á porta.

Espero que sejas breve,
è primavera e tenho guardado
tudo, o que tem petalas
e nasceu verde pelos meus jardins.

Assim se conta um amor tão forte,
encatador, momentos por nós plantados
só quero que sejas breve,
Espero-te junto á porta.

Que esta cadeira está cada vez mais
triste e dura, existente barreira
para o jardim florido que é todo
teu, como o ceu azul sem fronteiras.

Os gatos andam selvagens,
as minhas crianças rebolam
com os caes, ficam a pensar
em ti, de nobre existencia
Esperamos-te junto á porta.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

necessidade de amar



que brutal necessidade eu tenho,
de ser amado com cuidado.
É por esta razão que com ternura venho,
escrever cada direito de um bem apaixonado:

Nunca me deixes só,
não me queiras menos que sempre.
COmo sempre podes beijar-me quando te meto pena
ou dó, de todos os momentos te desejar.

Não tentes nunca saber por que te amo,
Amando-te eu cada teu que é tudo,
Lembra-te que necessitas de muita atenção
Por isso nunca me deixes ou digas não,
á minha existencia, á permanencia
suave bater da bela resitencia.

num mundo, que o grito é desejo mudo.
num desejo, que me arrasta o beijo.
num arrastar, que se quer a amar.
Cuido e vejo o teu olhar,
Numa vida eterna tua,
Num amor daqui até a lua.
Só quero que sejas boa para mim,
Bela, feliz, para sempre Ciderela flor de
Jasmim.

"epocas Rosa de Chocolate"

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Sinto-te jasmim, de mim.


porque é que eu me sinto
assim, a tua falta meu
jasmim, que vives assim
vivendo, sempre parte de mim.

Saltas bricalhona por toda
a minha memória, espelho sem vergonha
e sobreos traços, de verdade laços
com rasto de crueldade,divina!
Comeste toda a minha essencia!
Impiedosa amante sem clemencia!
Ahhhhhhhhh

Mostrenga do beijo cruel,
que da dor d´amor sente-se o fél.
Sangro interiormente por ti, com desamor
sabendo que com a tua falta vivi,
viverei, e mais não quero, não sei!
como eu estou,
já não sou.



"epocas Rosa de Chocolate"

quinta-feira, 3 de junho de 2010

LAMENTO D´amor - D´Despedida





lamento nao voltar a quebrar,
romper todo o encanto,
violar, a razao e o espanto.

Ser aquele miudo Saudavel,
imprevisivel de olho atrevido,
talvez com toda a minha razao,
mostrando eu ser tão destemido
e perder da mão, o coração.

Então lamento, porque não aguento,
travar tao dura batalha com tal sofrimento.
Escrevo-te e venero a tua existencia,
Mas desta maneira me extingo por clemencia,

Sei que sofro e que sei que sou,
O polvora que ardeu forte, fortemente, se acabou,
e sem mais ricas rimas esta vida se me esvoaçou.


"Good-bye, my friend good-bye"
só sei que se me acabasse a vida escreveria isto

Se pelo menos te podesse dizer Adeus,
espalhar encatos por olhares seus,
viver vivendo navegando amando,
flores jardins, olhares camarins
da vida prá vida!

Se pelo menos eu não gostasse tanto disto,
matava cada saudade, traços d´amor e caridade,
por uma tarde de sol, por um calor de chá.
petalas de girassol, flores de cá
com vida lá, daquele mundo onde saberei pertencer,
no dia depois de não querer mais ser,
estar querer ou viver.

"I want you so mutch"
e se fosse recem amando

Eu queria te tanto, flor de mim,
sei que sabes o acho de ti,
de tudo, e o espanto é seres assim
rainha de tudo, razão porque vim,
vivi e fui assim satisfeito,
com vida saudadel com peito feito.

Coragem de leão, de leve menino com coração,
Se me perder da mão, não falte nunca a razão.
Que falta me faz cada pedaço teu azul,
Céu, breve como um véu, de esparança da criança,
crescendo e sabendo, viver-te forte fortemente.

Eu sei que não há volta a dar,
se pelo menos voltassemos a ser o verbo "amar".
Sei que sofri talvez em vão,
Mas forte fortemente batia a razão
dos dias que vivemos,
os gelados que comemos,
Todos aqueles dias que os teus olhos me arrastaram,
pela cidade afóra, e o meu peito cantava amor,
amor com tudo, tudo por tudo,
Cego até do égo.

Tudo por mais um olhar, suspiros de amante
amoroso feliz, de nas nuvens calvagar.
Contigo, sendo mais que amigo, mais que tudo.
Cantado este cantar mudo.
Cuidar de ti eu Cuido
-cuidar de mim é um descuido.

"never is to late"
e se só tivessemos 30 minutos


ò rainha do céu do meu mundo,
realidade minha obessecada cada segundo,
saberei eu saber que viverás sem mim,
pela perfeição que choro assim,
és a derradeira razão de que, ao mundo vim.
ai ai que me: parou toda a vida, que não terá saida, que nunca pares nunca,
que possas voltar a ser feliz, amar amando a vida.

Depois de tudo isto és a minha unica preocupação.
o ultimo fruto furtado da razão.


sexta-feira, 28 de maio de 2010

historias não sao historias amor


historias não sao historias amor,
historias de amor são vida
energia que me enche os pulmoes
sufoca e saí,
num brilho nos olhos o mundo pára,
o ar saí e o coraçao dispara.

Se a vida fosse dois dias,
o amor seria no minuto,
para nao ser só,
viver é querer partilhar,
o sorriso amar.

se a vida fosse dois dias,
um sufoco era um beijo
que no eco cantava desejo.
O sussuro d´amor em despejo.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Acordar!


ACORDAR!
um dia vou acordar,
vou acordar morto.
Morto de viver a pasmar,
a rastejar louco e efemero.
como um palerma mero
desencatando apanhado e tonto.

Numa vagareza de alma -louco.
Simples simplesmenteriedade plena,
que querer acordar pá vida serena.
Sair do verso quente apenas,
apenas um conto. Acordar,

Há dias:

ha dias em q temos de dar lugar,
á dor, o espaço q era d amor
esbarra para um tipo de rancor,´
forte como a morte.

um desleixo imortal,
de quem cai degrau a baixo,
e se fica no seu mal,
deixando a arder o faixo,
da desgraça é o que acho.

que é uma morte
plena de estabilidade,
tristeza viva que se fica.
caindo suavemente pelo vazio,
esvaziando, caindo, andando,
para o chão, largado da mão.



Ruben do Carmo

terça-feira, 13 de abril de 2010

A vida é um jogo



A vida é um jogo,
nao se pense que é prazer facil,
que há flores e pores-do-Sol todos os dias.
Coisas bonitas a toda a hora
se assim for já estou enjoado do bonito,
cego, com os sentidos tapados.

O bom da vida será jogar,
não se pense que é dinheiro facil.
Se fosse toda a gente estava bem.
O bom Será o conseguir lutas pequenas
destruir grandes açucenas.
Compor ou desmanchar poemas.

A vida é a obra prima,
seja a destruição total
composta musicalmente
num grafico de emocão
rasgante e clemente.

Analisando a vida,
tendo prazeres diferentes,
sem o viciar do repetir
uma flor que se deve largar a partida
se para si a vida é querida.

Não querendo eu jogar como um viciado,
escrevo e analiso já agarrado,
rimo cartas e quimicos coloridos,
já conheço tudo pelo ar mais triste.

Nunca eu já tendo chegado ao fim,
nunca saberei se ao quebrar a regra
estou próximo, porque tanto nasci
tanto me escrevi, talvez este seja o final,
sendo eu um ser animal.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Sabeis vós:


sabeis vós, o que tenho:
tenho dias que corro e que canto,
andares suados em que reflecto o encanto.
Percorreria qualquer floresta pela Cruzada
da Vida, pelo prazer do Canto
feroz, levada de prazer numa luta inacabada
Nunca acabada, que na mão do mundo segue levantada

Percorro há sete dias,
raivoso e tenebroso,
como a leoa pelas suas crias.
Feroz como amante mais amoroso,
capaz de tudo, impressionando cada Canto,
onde suavemente espalho encanto.

Nesta luta da vida que não lhe vejo fim,
tenho dias de ouro e outros assim-assim.
Caminho Caminhando duro pela levada da vida,
corro saltitando para não esbarrar na frida.
de quem á muito percorre,
e sabe o erro em que ocorre.

Não fosse eu assim,
um vulgar observador,
do que digo para mim
e ás coisas dá o seu valor.
caracterizo com suave cor,
coisas de paz e amor.

Passo dias mais escuros,
ralho e malho por olhares seguros,
poder ver paz em todos segundos,
que nem pela conquista de novo mundos
cansados fartos ficamos,
não fosse apenas pelos que mais amamos.

Numa alma pequena que sempre se fica,
rugas e rasgos que marcas deixam,
Recordação forte que fortemente a alma pica.
marcados ficamos, marcados andamos.

domingo, 11 de abril de 2010

Uma dor de doença


ter uma doença mental é:
estar abolutamente lesionado,
mesmo nao mostrando -apanhado,
como se pela dor apaixonado.

é estar doentemente quebrado,
talvez sem mostrar dor,
sem peito sem alma -Rasgado,
mil dias sem nenhuma cor.

e se não fosse um rancor,
e se não fosse tanta a dor!
não há como lhe fugir,
a medicina não vai acudir,

o vazio insano será pior,
no final dos dias das décadas doentias -rancor
não pode haver dor pior.


Quanto a mim não pode haver pior,
e este é o pior dos poemas,
ou será a dor-doença a falar?

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Tão belo é o ser tão insano


Tão belo é o ser tão insano,
sobreviver activo,
arder como gás propano,
sobreviver sem morrer -activo.

Vivo-humano louco,
sorridente activo a fazer pouco.

Preso em ideias soltas,
caminhando em trilhos dispersos,
andando sem rimar os versos

da vida se há vida,
contra a morte se há morte.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Pilinha saltitona


Tenho uma pilinha saltitona,
saltitona na sua convicção,
È atrevida e brincalhona
quando entra em acção.
Mas quando menos se espera
manda-vos um xico-coração!

Era louca e desvairada,
tomava banho no rio,
pobre coitada!
sempre cheia de frio!

Às vezes chamo-lhe penis,
no reboliço tão forte,
como-se uma bola de tenis.
no campo com o seu porte
é o grande "Penis"!

ès como as coisas são,
Mas as meninas todas brincam
contigo!
és o meu melhor amigo

sábado, 3 de abril de 2010

Nunca fui tão feliz!


Nunca fui tão feliz
como quando era pobre.
Dias inteiros de sol,
cerveja roubada,
namorada amada,
simples dias de sol...

Há dias em que devia
de ser mais pobre,
ver o bom da vida.
Trocar ouro por cobre,
tudo por tudo!
nada mais eu quero,
que voltar a ser pobre.

"ontem fui muito pobre"

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Eu quero é Acção e Carnaval


eu quero é carnaval,
festa-festa e festa.
Andar feliz-satisfeito,
dos meu limites de toda a acçao
de toda acção e carnaval,
é o que quero!

Ver a saia das raparigas
as caras pintadas,
dançar com as minhas amigas,
as caras pintadas!
são causas com ciume e intrigas.
ACÇÃO CHEIA DE ACÇAO!

Só quero ve-las, senti-las,
ama-las toda a noite,
toda a musica, uma musica
inteira, possuir todos os momentos
com mega-manias malucas..

luzes, movimentos e acção
Carnaval no coração.
è o que quero, EMOÇÃO!

ahhh, vai!

Salta rebola, e mexe
o quero é esta vida
onde o ego cresce,
numa furia divina:
entre amores de olhares,
reflexos e amizades quentes

onde tu podes mostrar o que sentes,
È CARNAVAL! È o que se quer,
acção e carnaval
a simples mostra do que se tiver.

o tempo dos tempos
onde o pior,
poderá e será
o melhor, carnaval de sempre

quarta-feira, 31 de março de 2010

Zonzo, quase a cair


estou zonzo,
estou quase quase a cair,
está tudo no dobro,
a dor é gande,
os planos visuais sobrepoeem-se uns
apos cada um,
e outro, e mais alguns

Preciso de água,
estou quase a cair,
refresquem-me, reguem-me
arrefeçam-me a cabeça
que preciso de descançar
ou antes cairei

talvez o melhor seja cair,
derrobar o queixo fortemente pelo chão
ficar com a cara dormente
e estar preso,
ficar preso
nas portas e na mente
quase quase a cair.

domingo, 28 de março de 2010


Aconselho http://miguelmartinsdemenezes.blogspot.com
O blog sobre o escritor e o livro "Internet no Voo para o Abismo" que está á venda para portugal dentro de uma semana em www.amazon.com !
à venda tambem em www.biblioteca24x7.com

Sonda Web Directório

sábado, 27 de março de 2010


ESTOU DESOLADO,
não há musica suficientemente triste para mim
todos os meus amigos estão longe
nunca nimguem devia de estar assim

é uma fome de alma que ecoa
que dor tremenda que me estremeçe o ser,
não sei se á versos que me possão entender,
todo o mundo está no chão, de rastos.

não conheço milagre que me possa salvar,
talvez um abraço, um beijo.
um riso de menina por menino.
outro abraço e outro carinho

quero que se saiba que muito vou chorar,
muito vou ficar triste por cada ser
por cada outro que eu veja ou sonhe
assim, triste desolado desemparado

segunda-feira, 22 de março de 2010

Deixei de escrever!


deixei de escrever,
agora os meus versos sao a vida,
os poemas sao o que os olhos viram
e o coraçao marca-me no peito
é o que me acontece pela sorte e geito

é assim a vida e o encanto
porque agora já nao te canto,
dos outros nem quero saber
ja nao escrevo só danço
pulo sonhando a viver.
enfrentar a vida
estar e crescer.
assim é nao escrever

sexta-feira, 12 de março de 2010

o que te digo é isto:


ha uma voz serena que me diz,
não sejas assim, nao sejas assado.
Não queiras o céu, não sejas malvado.
há em mim receio, a voz fraqueija.

Saiba eu, e que saiba bem.
Que fique bem claro.

Não quero mais problemas comigo,
Eu me espulso e me abandono sozinho.
Que nem sou mais meu amigo!
deixo-te na cama sem comida e carinho.

ohh palerma nem digas mais!
Que a fome não é o que te pior te espera
é o leve e o vulgar,
que te vai tirar o chao!
e no Mundo não quererás lugar.

Viverás morto e sorriras a chorar,
se estiveres por cá vais-te lembrar.

Mas o que te digo é isto:
"Não chores." não vale a pena
num sorriso há a lembraça,
num suspiro há esperança.

Que os dias sejam singelos,
que os meu passos vagarosos
sejam o andar de um amor.
Numa passagem pela vida,
sem rancor nem dor
é a lembrança sentida,

que nem fique a lembrança,
e agora brinque brincado
que nem criança

quinta-feira, 11 de março de 2010

de onde eu estou...


de onde estou ouvem-se os passaros,
eles cantam e dançam no meu jardim,
os cães correm e gatos pulam os muros
não há medos e desvaneios.

Onde eu me sento tudo é normal,
a vida é alegre e o mundo mais banal.
Há musica para os tristes
há poemas para os romanticos.
Tudo está onde pertence.

Na cadeira onde me sento
há cheiros a terra.
há encantos de gente
por mais que faça e que tente,
sou eu apenas quem mente.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Estou a fazer batota



estou a fazer batota,
porque eu gosto dela,
se eu fosse esperto,
ficava com ela.
Eramos amigos...

Amantes vao e veem,
amigos é para sempre
aí se eu fosse esperto.

Se eu fosse esperto nao escrevia poesia,
escrevia cartas de amor.

Fugia para longe
namorava, chorava, vivia.
CAntava-te á vida todo o dia.
seria feliz.
Como amigo gosto de ti.

Como amante não te posso amar,
tu mereces mais,
alguem com mais nem sei!
Tu mereces o meu abraço e mais
melhor, mais do meu olhar

não te preocupes ,
estou a fazer batota,
eu cuido de ti

terça-feira, 9 de março de 2010

amor como estás,



amor como estás?
não estou muito bem.
Hoje não vivi, nao acordei.
Eu nao quis, desisti!

e eu agora queria tanto!
almoçar contigo que és o meu encanto.
ver o teu dia que é um espanto,
que é como é, e tu aguentas-te tão bem.

Para mim és a melhor,
maior que tu não há quem.
Tu sabes de tudo e de cor,
conheces-me bem como nimguem.

princesa és o meu diario vivo,
és a rainha do meu encanto
que se porque hoje nao te vejo
cheio de choro te canto.

"Volta para mim",
meu dia que nao devia ser assim.
Gostava de te ter de volta,
princesa rainha, dia de revolta.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Cuidado amigo


cuidado amigo,
muito cuidado amiguinho,
quero que saibas no que incorres,
ler não é viver,
viver é querer escrever.
De demais maneiras que te conte
do mesmo problema eu padeço,
não sei se te conte
que devagar adoenço.

De uma escrita singular,
num jardim que é meu,
onde palavras sao o meu lar,
Mas fantasia é o teu.
Que a realidade assombra o céu
depois dele cai o veu!

à dias corro e canto
á noites que caio e que choro.
Por muito que leias e penses
nao saberás por que córo.
O meu ser é o meu sentir,
e a ti o teu tecto é travesso.

Se saires espero ver-te a sorri
cada dia é um começo
uma ancora ou ajuda de berço.
Boa sorte

domingo, 7 de março de 2010

história da história





que falta me faz um final feliz,
Há estrofes que nao me abraçam o ego
são como loucuras sem raiz,
sao poemas sem final
uns episódios da vida do bem e mal,
do que me acontece na vida -tal e qual.

Numa letra tenho um amor
noutra uma musica,
sedo traços que dão cor
num poema que não é um só,
é um livro de histórias cantadas.
Vidas amadas e choradas,
é uma musica com Sol e trovoadas,
é a história que vos conto
(e aqui deixo um ponto.)

sábado, 6 de março de 2010

Samba do Fado

Cada povo faz o que pode,
No que trata a gente apenas se come o que há.
Sendo a vida a icognica mais dura do pobre,
e a fome de alento precisa.

Para cada povo, á uma bebida ou reza.
Uma canção onde se realça o que mais se preza.
Em Portugal esta canção é um fado,
No brasil será um samba bem quebrado
Onde cada um bate no peito.
sendo este bem cantado.
Porque se no silencio canta o fado,
com a galéra se bate o batuque.

È uma achega para a vida,
um espanta espiritos sereno.
contra um dançar severo
que é sua forma mais querida.







quinta-feira, 4 de março de 2010

Um ser chamado Chá.


chá, sabores quentes,
e se cada chá fosse um abraço,
aí se um chá fosse um abraço
um beijo seria tudo.

se navegasse em cada chavena,
o meu diario traria sabor a Mundo,
porque dos do Mundo é feito,
sou eu e tu,
que num segundo se aquece o peito,
e um bejo seria um abraço
de tão quente que a alma a fica.
e na alma fica um traço.

É a historia de um ser,
Que vivia num limoeiro,
senhor e amigo de outro marinheiro,
que vem de africa para mim viver.
E sucega-me no peito até ao umbigo
perto de outras viagens
de paises e vidas em paisagens,
na criação de um ser
chamado Chá.

domingo, 28 de fevereiro de 2010

o amor é para parvos, disse a Joana


"o amor é para parvos"
disse a joana, que a alma me engana querendo
eu,que se nao gostasse tanto dela,
nao ficava tao parvo, para que parvo é quebrar a leia da morte vivendo.

De vida se trata os amores,
uma razao louca e parva nos atrai,
porque se o amor é para parvos
é na dor de o ter e de o perder que a vida se faz,

Amor, a vida é mesmo assim,
nao chores e grita, porque se canta aos fados,
e o destino serve,
é amor que se aproxima, depois dor
só o calor dos braços.
que vivem em travessa sucessao

depois do amor vem o fel azedo,
que nos lembra e recorda vivendo,
que amor é tudo,
recordar é estar,
e estar agarrado,
é ser amado nao sozinho, mas atado,
que até o ceu parece apaixonado

depois do amor,
ficamos parvos,
Porque o amor é para parvos
Nao houvesse maior parcensa que a loucura da vida,
um cha quente, um beco sem saida

"o meu nome podia ser António"

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Eu preciso de você, need you, neste nosso Chá =)




"im alone", isto podia ser uma musica e seria na certa um sucesso. Quem é que nunca esteve, quem nao está?
e o medo que se sente, só nao sente quem nao conhece.
Melhor mesmo seria ter sempre uma chavena quente, um abraço e um suspiro. Numa vida que se vive, porque estamos vivos vivemos, e de juntos termos nascidos, juntos nao permanecemos.
Mesmo que perto, á palavras que nao se cruzao, inteçoes que nao se abraçam, tornam o olhar da solidao impiedoso, sem que nenhum radar possa detectar, sobrando apenas o botao "i need help, i nedd you"
so i say "i need you" .






era isso com chocolatinhos piquininos,






e um abraço,

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

o giro de um beijo

eu estou tao triste
de amor. Que me magoa.
Só a queria ver mais, que Deus a deixasse me amar.
Que este ano fosse abençoado
porque eu sei de todas as vezes que a vi,
sao lembranças vivas

Cada palavra que ouvi,
cada palavra que mudou a minha vida,
Se eu nao a amasse tanto.
Foi a profecia que a Deusa me ditou,
Deu-me mais uns beijos e despediu-se

Foi mortal, certo como o destino,
que o momento me a fez a amar,
e o tempo me pesa no olhar
nesta lagrima de mau estar.
Se pelo menos te visse outra vez,
O mundo girava, quem sabe outra vez
um beijo




Ruben Rodrigues