quinta-feira, 23 de setembro de 2010

O poeta pára, para respirar, e amar

pudesse eu ser outro,
quisesse eu ser outro, porque querer é poder.
e eu, eu nao quero.
A maior pergunta, é: para quê?

para quê viver?
outros faram a pergunta que sera sua oposta, para quê perguntar?
Talvez a estes viver nao lhe traga o esforço.
E me dirão num suspiro fresco, "porque não?"
"porque não?" é a simples oposiçao, mas a razão esta no mais simples,
e simples sera o nada, (o nao), o nao viver,
afinal para quê?

"O poeta pára, para respirar, e amar"