sexta-feira, 30 de abril de 2010

Acordar!


ACORDAR!
um dia vou acordar,
vou acordar morto.
Morto de viver a pasmar,
a rastejar louco e efemero.
como um palerma mero
desencatando apanhado e tonto.

Numa vagareza de alma -louco.
Simples simplesmenteriedade plena,
que querer acordar pá vida serena.
Sair do verso quente apenas,
apenas um conto. Acordar,

Há dias:

ha dias em q temos de dar lugar,
á dor, o espaço q era d amor
esbarra para um tipo de rancor,´
forte como a morte.

um desleixo imortal,
de quem cai degrau a baixo,
e se fica no seu mal,
deixando a arder o faixo,
da desgraça é o que acho.

que é uma morte
plena de estabilidade,
tristeza viva que se fica.
caindo suavemente pelo vazio,
esvaziando, caindo, andando,
para o chão, largado da mão.



Ruben do Carmo

terça-feira, 13 de abril de 2010

A vida é um jogo



A vida é um jogo,
nao se pense que é prazer facil,
que há flores e pores-do-Sol todos os dias.
Coisas bonitas a toda a hora
se assim for já estou enjoado do bonito,
cego, com os sentidos tapados.

O bom da vida será jogar,
não se pense que é dinheiro facil.
Se fosse toda a gente estava bem.
O bom Será o conseguir lutas pequenas
destruir grandes açucenas.
Compor ou desmanchar poemas.

A vida é a obra prima,
seja a destruição total
composta musicalmente
num grafico de emocão
rasgante e clemente.

Analisando a vida,
tendo prazeres diferentes,
sem o viciar do repetir
uma flor que se deve largar a partida
se para si a vida é querida.

Não querendo eu jogar como um viciado,
escrevo e analiso já agarrado,
rimo cartas e quimicos coloridos,
já conheço tudo pelo ar mais triste.

Nunca eu já tendo chegado ao fim,
nunca saberei se ao quebrar a regra
estou próximo, porque tanto nasci
tanto me escrevi, talvez este seja o final,
sendo eu um ser animal.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Sabeis vós:


sabeis vós, o que tenho:
tenho dias que corro e que canto,
andares suados em que reflecto o encanto.
Percorreria qualquer floresta pela Cruzada
da Vida, pelo prazer do Canto
feroz, levada de prazer numa luta inacabada
Nunca acabada, que na mão do mundo segue levantada

Percorro há sete dias,
raivoso e tenebroso,
como a leoa pelas suas crias.
Feroz como amante mais amoroso,
capaz de tudo, impressionando cada Canto,
onde suavemente espalho encanto.

Nesta luta da vida que não lhe vejo fim,
tenho dias de ouro e outros assim-assim.
Caminho Caminhando duro pela levada da vida,
corro saltitando para não esbarrar na frida.
de quem á muito percorre,
e sabe o erro em que ocorre.

Não fosse eu assim,
um vulgar observador,
do que digo para mim
e ás coisas dá o seu valor.
caracterizo com suave cor,
coisas de paz e amor.

Passo dias mais escuros,
ralho e malho por olhares seguros,
poder ver paz em todos segundos,
que nem pela conquista de novo mundos
cansados fartos ficamos,
não fosse apenas pelos que mais amamos.

Numa alma pequena que sempre se fica,
rugas e rasgos que marcas deixam,
Recordação forte que fortemente a alma pica.
marcados ficamos, marcados andamos.

domingo, 11 de abril de 2010

Uma dor de doença


ter uma doença mental é:
estar abolutamente lesionado,
mesmo nao mostrando -apanhado,
como se pela dor apaixonado.

é estar doentemente quebrado,
talvez sem mostrar dor,
sem peito sem alma -Rasgado,
mil dias sem nenhuma cor.

e se não fosse um rancor,
e se não fosse tanta a dor!
não há como lhe fugir,
a medicina não vai acudir,

o vazio insano será pior,
no final dos dias das décadas doentias -rancor
não pode haver dor pior.


Quanto a mim não pode haver pior,
e este é o pior dos poemas,
ou será a dor-doença a falar?

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Tão belo é o ser tão insano


Tão belo é o ser tão insano,
sobreviver activo,
arder como gás propano,
sobreviver sem morrer -activo.

Vivo-humano louco,
sorridente activo a fazer pouco.

Preso em ideias soltas,
caminhando em trilhos dispersos,
andando sem rimar os versos

da vida se há vida,
contra a morte se há morte.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Pilinha saltitona


Tenho uma pilinha saltitona,
saltitona na sua convicção,
È atrevida e brincalhona
quando entra em acção.
Mas quando menos se espera
manda-vos um xico-coração!

Era louca e desvairada,
tomava banho no rio,
pobre coitada!
sempre cheia de frio!

Às vezes chamo-lhe penis,
no reboliço tão forte,
como-se uma bola de tenis.
no campo com o seu porte
é o grande "Penis"!

ès como as coisas são,
Mas as meninas todas brincam
contigo!
és o meu melhor amigo

sábado, 3 de abril de 2010

Nunca fui tão feliz!


Nunca fui tão feliz
como quando era pobre.
Dias inteiros de sol,
cerveja roubada,
namorada amada,
simples dias de sol...

Há dias em que devia
de ser mais pobre,
ver o bom da vida.
Trocar ouro por cobre,
tudo por tudo!
nada mais eu quero,
que voltar a ser pobre.

"ontem fui muito pobre"

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Eu quero é Acção e Carnaval


eu quero é carnaval,
festa-festa e festa.
Andar feliz-satisfeito,
dos meu limites de toda a acçao
de toda acção e carnaval,
é o que quero!

Ver a saia das raparigas
as caras pintadas,
dançar com as minhas amigas,
as caras pintadas!
são causas com ciume e intrigas.
ACÇÃO CHEIA DE ACÇAO!

Só quero ve-las, senti-las,
ama-las toda a noite,
toda a musica, uma musica
inteira, possuir todos os momentos
com mega-manias malucas..

luzes, movimentos e acção
Carnaval no coração.
è o que quero, EMOÇÃO!

ahhh, vai!

Salta rebola, e mexe
o quero é esta vida
onde o ego cresce,
numa furia divina:
entre amores de olhares,
reflexos e amizades quentes

onde tu podes mostrar o que sentes,
È CARNAVAL! È o que se quer,
acção e carnaval
a simples mostra do que se tiver.

o tempo dos tempos
onde o pior,
poderá e será
o melhor, carnaval de sempre